amanhã é outra lua

Escrever por escrever... ...quando a alma chora... ...nada há a fazer...

As vezes a cegueira do coração é tão grande que não nos permite ver com clareza o que somos, queremos e desejamos. Deixemos de lado os outros. Cada um é dono da sua própria vida. 

...o tempo... ...não o tictac do relógio... ...mas da alma...  ...uns dias... ...outros meses...  ...outros meses e meses mas... ....de um clique mudam... ...seguem a vida... ..:porque o tempo não espera por nós...

A responsabilidade de sermos felizes é nossa. E de mais ninguém.  

Não sei se os jogos da tômbola são viciados mas é como sinto a minha cabeça hoje. Baralhada até mais não poder. 

 Quando as notas se soltam... Absorvido em jazz... Talvez um copo a menos ou a mais...  A vida é feita de encruzilhadas... Nas escolhas dos "caminhos" nem sempre acertamos... Mas é viver... Aprender... E sobretudo crescer... Saber que tudo tem um começo e um fim... Nós... Quem amamos... E quem nos ama... Talvez a felicidade esteja em saber  que nada é eterno e imutavel... Deixar ir...   Ou porque já não se encaixava na nossa vida ou porque deixamos de encaixar na vida dessas pessoas... Libertar das grilhetas do pensamento... Só assim seremos felizes... E felizes faremos...

Escrevo para ler. Não para que leiam. Apenas exprimo os meus estados mais puros de alma. Sem máscaras ou falsas inocências. Hoje com todas as redes sociais que acedemos somos tentados a soltar o mais impuro que nos vai na alma. Antes íamos a seção C dos vídeo clubes e apenas imaginávamos. Não julgo ninguém. Esperava que ninguém me julgasse. Como se costuma dizer o que acontece em Vegas fica em Vegas. Nem sempre é assim. Por maldade ou vingança uns ou outros se julgam no direito de devassar as conversas que deveriam ser privadas uns para os outros. Por isso e por outros motivos, eu tecnocrata cada vez mais me sinto afastado do tecnosocial. 

Quando o carinho e inocência de uma criança nos toca no coração e nos solta uma lágrima então sim sabemos, estamos vivos e saudáveis. Um xi e um beijo de um sobrinho e risos e brincadeiras trazendo as memórias de felicidade de ser amado e de significar algo para alguém tão puro. Adoro-te puto...

O olhar vazio. A mente desassossegada. O coração apertado. Algo falha. A felicidade não se compra. Conquista-se. A vida é demasiado preciosa para ser desperdiçada com sentimentos que não nos fazem bem. Com pessoas que não nos valorizam. Cada batimento deve ser aproveitado para ser feliz. E aproveitar ao máximo o tempo que nos é dado. 

When the musics over turn off the light. 

...Não se pedem... ...não se evitam... ...não se criam... ...apenas se sentem...

...uma simples cavaqueira... ...aquece-nos a alma... ...as vezes tratados como proscritos... ...são os que mais entendem e entendemos... ...o mundo é feito de espertos...  ...mas sinto-me tão bem entre os intelectualmente honestos...

Nenhuma vida justifica a loucura da paixão. amor não é suicídio. 

-grato por ter um lar; -grato pela comida que me nutre; -grato pelos amigos que me aturam; -grato pelas pernas que me transportam; -grato pelos olhos que enxergam; -grato pelo calor que me aconchega; -grato pela memória e o perdão; -grato pelo trabalho e o dinheiro; -grato pela inteligência que me guia.

Quando as máscaras caem tudo se torna mais claro e simples. Libertam o pensamento de ideias outrora julgadas verdadeiras. O setimento tolhe-nos a vista e o coração até que nos apercebemos de facto de com quem estamos a lidar. Mas nunca é tarde para abrir os olhos e seguir em frente sem ressentimentos com o passado. 

Grato por: Tecto para dormir; Amigos para conversar; Família para amar; Água para beber; Banho para tomar; Comida para comer; Luz para me aquecer; Trabalho para fazer; Saúde para viver;

Nas alturas más da vida é quando nos apercebemos o que é realmente importante. Damos volta à cabeça para descobrir-mos o porquê das coisas. Choramos com as perdas, com os abandonos, com as rejeições. Mas esquecemos que por muito mau que as coisas nos pareçam há sempre muito por o qual devemos estar gratos. A começar por estarmos vivos. Pelas pequenas coisas que tornam o nosso dia melhor e às quais não damos significado.