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A mostrar mensagens de fevereiro, 2008

Sem estilo

Lamento só escrever quando estou para baixo. Talvez se o fizesse mais a miude me sentisse melhor. Talvez soltasse mais os meus medos e paranoias, pensasse menos nas coisas, vivesse mais desafogado, sem a constante sofreguidão. Não precisa de ser uma escrita bela e elaborada, em verso ou a mais complexa prosa. Apenas escrita sentida, mesmo que para a maioria não faça sentido. Soltar os sentimentos em palavras de vez em quando desconexas. Deixar fluir o que vai dentro da alma sem preocupação no estilo. Por isso, se por ventura alguém ler a minha escrita, não se desiluda pela falta de estilo ou compustura. São apenas estados de alma postos em palavra.

Paranoia

Muitas vezes as acções que praticamos são nos impostas pela cegueira da paranoia. Pela falta de confiança em nós mesmos. Em que possamos despertar nos outros aquilo que eles despertam em nós. O problema é que essa paranoia não nos afecta só a nós mas também aqueles que mais gostamos. Arrastamo-los para uma situação que muitas vezes a única saída é o afastamento.

viagem

Li algures que a vida é como uma viagem de comboio. Em que as pessoas entram e saiem nas nossas vidas como se de estações se tratassem. E se por momentos nos fazem companhia durante a nossa longa viagem, não quer dizer que por aí permaneçam para sempre. Algumas ficam por mais tempo, outras apenas por momentos, como se de uma viagem de metro se tratasse, saiem logo na estação a seguir. E neste constante devir, neste entra e sai, vamos construindo a história das nossas vidas.