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A mostrar mensagens de 2008

buraco negro

...dias, atrás de noites se passam... ...alturas há que nada sai... ...as plavras, os gestos, as acções... ...os sentimentos... ...ficam mudos... ...o medo... ...a incerteza... ...a tristeza... ...tolhem-nos o olhar... ...o ouvir... ...o sentir... ...sem aviso, sem dó... ...e por mais que a vida dê voltas... ...revisitamos sempre aqueles lugares... ...escuros... ...frios... ...solitários... ...e o futuro... ...se apresenta de escuro... ...como que se um buraco negro... ...sugasse toda a côr da alegria...

Sem estilo

Lamento só escrever quando estou para baixo. Talvez se o fizesse mais a miude me sentisse melhor. Talvez soltasse mais os meus medos e paranoias, pensasse menos nas coisas, vivesse mais desafogado, sem a constante sofreguidão. Não precisa de ser uma escrita bela e elaborada, em verso ou a mais complexa prosa. Apenas escrita sentida, mesmo que para a maioria não faça sentido. Soltar os sentimentos em palavras de vez em quando desconexas. Deixar fluir o que vai dentro da alma sem preocupação no estilo. Por isso, se por ventura alguém ler a minha escrita, não se desiluda pela falta de estilo ou compustura. São apenas estados de alma postos em palavra.

Paranoia

Muitas vezes as acções que praticamos são nos impostas pela cegueira da paranoia. Pela falta de confiança em nós mesmos. Em que possamos despertar nos outros aquilo que eles despertam em nós. O problema é que essa paranoia não nos afecta só a nós mas também aqueles que mais gostamos. Arrastamo-los para uma situação que muitas vezes a única saída é o afastamento.

viagem

Li algures que a vida é como uma viagem de comboio. Em que as pessoas entram e saiem nas nossas vidas como se de estações se tratassem. E se por momentos nos fazem companhia durante a nossa longa viagem, não quer dizer que por aí permaneçam para sempre. Algumas ficam por mais tempo, outras apenas por momentos, como se de uma viagem de metro se tratasse, saiem logo na estação a seguir. E neste constante devir, neste entra e sai, vamos construindo a história das nossas vidas.

Grito de revolta...

O meu brainfeeling... Solto aqui as palavras, os sentimentos, os medos. Como gostava de ser feliz, despreocupado, descomplexado. Viver sem medos, medo de perder, medo de arriscar, medo de errar, medo de fazer... E viver este constante inconstante, em que me sinto constantemente como um trapezista bêbado numa corda bamba, sempre a tentar equilibrar-me a muito custo. E com este medo tento prender a todo custo as pessoas com medo que voem para longe... Como se isso fosse possível. Quanto mais prendemos as pessoas mais elas nos fogem entre os dedos como que de areia fina da praia se tratasse. Porquê tanto medo? Porquê tanta infelicidade? Talvez porque não estou bem com o meu eu, parece que dentro de mim existe um conflito constante e sempre que tento mudar de rumo, de vida, de sentimentos, fugir das angústias o meu eu deprimido, soturno vem ao de cima e deixo-me vencer.